sábado, 20 de junho de 2009

15 Anos de Resistência Zapatista




Há 15 anos, para ser mais exato, no dia 01 de janeiro de 1994 o Mundo acompanha de maneira atônita um movimento de homens e mulheres com seus rostos cobertos e armas nas mãos , que se levantam contra as injustiças e aos 500 anos de agressão aos povos indígenas do sul do México. Esse movimento organizado e denominado de EZLN ( Exército Zapatista de Libertação Nacional) foi uma resposta as investidas de latifundiários que não respeitaram os direitos dos indígenas à terra, direito garantido durante o processo da Revolução Mexicana liderada por Zapata e Villa. O zapatismo surge como expressão de décadas de resistência dos povos indígenas ao Governo central , representado pelo PRI, e do sangue derramado de centenas de lutadores que tombaram em combate. A primeira fase do levante foi marcado pela tomada de diversas municipalidades na região De chiapas, isto causou uma forte reação por parte do governo Salinas que destacou parte do exército nacional para sufocar as forças rebeldes. Mas o movimento ganhou eco na soc iedade civil mexicana e do mundo e os apelos pelo fim da repressão do governo mexicano fazem com que o mesmo recue e redefina sua estratégia. Já o EZNL lança a 1ª Declaração da Selva Lacandona, estabelecendo um diálogo com a sociedade civil mexicana e mostrando que na verdade aquela luta deveria ser do povo mexicano. São declarados, também a instituição dos municípios autônomos em rebeldia baseados na propriedade coletiva da terra e das decisões tomadas por assembéias comunitárias. Nos anos seguintes outras declarações da Selva Lacandona foram feitas e hoje já somam seis, e a partir de 2004 se iniciou a “outra campanha” liderada por Sub Comante Marcos, que tem a tarefa de viajar por todo o México para acumular e agregar forças de esquerda para construir uma grande frente anticapitalista e contra o neo-liberalismo. Diante dessa longa marcha que se apresenta os rebeldes zapatista não podem ser deixar abater, e todos aqueles que ainda acreditam em uma sociedade mais justa, baseada na igualdade na liberdade e na emancipação humana tem que defender incondicionalmente a luta do EZLN

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